Espaço dedicado aos alunos e professores do colégio Walfredo Siqueira Luna, Campina Grande - PB. Aberto também a qualquer visitante. Toda e qualquer referência a disciplina de História. Sua participação é fundamental para mantimento deste Blog.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Aulas do 7º ano
Renascimento
As Raízes do Renascimento
Penetram fundo no solo da
Idade Média.
Na Verdade, em certos
aspectos, o Renascimento
Brotou naturalmente de idéias
correntes em cidades italianas
na Idade Média.
(GREEN,V.H.H. Renascimento e Reforma, Lisboa:
Publicações Dom Quixote, 1983. p. 18.)
Introdução:
Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.
Contexto Histórico:
As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.
Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.
Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.
Características Principais:
  • Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;
  • As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;
  • Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);
  • A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.

Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas, começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Países Baixos.

Principais representantes do Renascimento Italiano e suas principais obras:

- Giotto di Bondone (1266-1337) - pintor e arquiteto italiano. Um dos percursores do Renascimento. Obras principais: O Beijo de Judas, A Lamentação e Julgamento Final.-

Michelangelo Buonarroti (1475-1564)- destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina (Juízo Final é a mais conhecida).

- Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).

-Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.

-Sandro Botticelli - (1445-1510)- pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.

Renascimento Científico:

Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polonês Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária idéia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar). Copérnico também estudou os movimentos das estrelas. Nesta mesma área, o italiano Galileu Galilei desenvolveu instrumentos ópticos, além de construir telescópios para aprimorar o estudo celeste. Este cientista também defendeu a idéia de que a Terra girava em torno do Sol. Este motivo fez com que Galilei fosse perseguido, preso e condenado pela Inquisição da Igreja Católica, que considerava esta idéia como sendo uma heresia. Galileu teve que desmentir suas idéias para fugir da fogueira.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Datas Para Exibição de Filmes e Documetários - História e Geografia

Datas para exibição de Filmes e Documentários, nas Disciplinas de História e Geografia nos turnos da
Manhã e Tarde



História

(23/08/10): Exibição do Filme: (300 de Esparta) – 6 º Ano - Tarde 1,2 3º Aulas
(25/08/10): Exibição do Filme: (Tróia) – 6º Ano - Manhã – 5 e 6º Aulas
(25/08/10): Exibição do Filme: (Elizabeth) – 7º Ano - Manhã – 1º e 2º Aulas
(19/08/10): Exibição do Filme: (Lutero) – 7º Ano Tarde – 4 e 5º Aulas
(24/08/10): Exibição do Filme: (O último dos Moicanos) – 8º Manhã – 3º e 5º Aulas
(23/08/10): Exibição do Filme: (O que e isso companheiro?) – 9º Manhã 4º e 5º Aulas


Geografia

(A definir/08/10): Exibição de Documentário: (Tipos de Relevo) - 6 º Ano – Tarde
(A definir/08/10): Exibição de Documentário: (Tipos de Relevo) - 6 º Ano – Manhã
(23/08/10): Exibição de Documentário: (Amazônia em Chamas) – 7º Ano – Manhã – 1º e 2º Aulas
(26/08/10): Exibição de Documentário: (Amazônia em Chamas) – 7º Ano – Tarde – 4º e 5º Aulas
(23/08/10): Exibição de Documentário: (O Mundo sob diferentes Climas) – 8 º Ano – Manhã – 3º Aula
(27/08/10): Exibição de Documentário: (Europa) – 9 º Ano - 4º e 5º Aulas



OBS: TODOS OS FILMES E DOCUMENTÁRIOS A SEREM EXIBIDOS DURANTE AS AULAS DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA ESTÃO RELACIONADOS COM CONTEÚDOS PROGRAMADOS COM AS RESPECTIVAS TURMAS, NO CASO, OS CONTEÚDOS QUE ESTÃO SENDO VISTOS, DÚVIDAS ACESSEM:

HISTORIAWALFREDO.BLOGSPOT.COM

PROF. ÍTALO

HISTÓRIA E GEOGRAFIA

Em dia com a Poesia

Talvez poeta


Ser poeta é ser mudo
é ser confuso, imaturo consigo próprio;
é ter que abster o que sentir,
pois sua filosofia de sentir é diferente
é ter o mundo na carne,
é querer vomitar a insônia

Vive na abstração das palavras...
pensamentos...
As formas de vê o mastigam, deixa o infame
Aprisionar na teia mundana que o tortura, o mata, o implode.
Decapta-o.

Que beleza ínfima o corrompe
tudo é superfície.
poeta
não te abriga no supérfluo das pessoas.
Corre, corre ao encontro do algo diferente.

(Ítalo Vinícius)





Aulas do 7º ano



Reforma Protestante e Contra-Reforma:
Motivos:
O processo de reformas religiosas teve início no século XVI. Podemos destacar como causas dessas reformas : abusos cometidos pela Igreja Católica e uma mudança na visão de mundo, fruto do pensamento renascentista.A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média, perdendo sua identidade. Gastos com luxo e preocupações materiais estavam tirando o objetivo católico dos trilhos. Muitos elementos do clero estavam desrespeitando as regras religiosas, principalmente o que diz respeito ao celibato. Padres que mal sabiam rezar uma missa e comandar os rituais, deixavam a população insatisfeita.
A burguesia comercial, em plena expansão no século XVI, estava cada vez mais inconformada, pois os clérigos católicos estavam condenando seu trabalho. O lucro e os juros, típicos de um capitalismo emergente, eram vistos como práticas condenáveis pelos religiosos.Por outro lado, o papa arrecadava dinheiro para a construção da basílica de São Pedro em Roma, com a venda das indulgências (venda do perdão).

A Reforma Luterana:

O monge alemão Martinho Lutero foi um dos primeiros a contestar fortemente os dogmas da Igreja Católica. Afixou na porta da Igreja de Wittenberg as 95 teses que criticavam vários pontos da doutrina católica.
As 95 teses de Martinho Lutero condenava a venda de indulgências e propunha a fundação do luteranismo ( religião luterana ). De acordo com Lutero, a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. Embora tenha sido contrário ao comércio, teve grande apoio dos reis e príncipes da época.Em suas teses, condenou o culto à imagens e revogou o celibato.

A Reforma Calvinista:

Na França, João Calvino começou a Reforma Luterana no ano de 1534. De acordo com Calvino a salvação da alma ocorria pelo trabalho justo e honesto. Essa idéia calvinista, atraiu muitos burgueses e banqueiros para o calvinismo. Muitos trabalhadores também viram nesta nova religião uma forma de ficar em paz com sua religiosidade. Calvino também defendeu a idéia da predestinação (a pessoa nasce com sua vida definida).

A Reforma Anglicana:

Na Inglaterra, o rei Henrique VIII rompeu com o papado, após este se recusar a cancelar o casamento do rei. Henrique VIII funda o anglicanismo e aumenta seu poder e suas posses, já que retirou da Igreja Católica uma grande quantidade de terras.

A Contra-Reforma Católica:

Preocupados com os avanços do protestantismo e com a perda de fiéis, bispos e papas reúnem-se na cidade italiana de Trento (Concílio de Trento) com o objetivo de traçar um plano de reação. No Concílio de Trento ficou definido :

  • Catequização dos habitantes de terras descobertas, através da ação dos jesuítas;
  • Retomada do Tribunal do Santo Ofício - Inquisição: punir e condenar os acusados de heresias
  • Criação do Index Librorium Proibitorium (Índice de Livros Proibidos): evitar a propagação de idéias contrárias à Igreja Católica.

Intolerância:

Em muitos países europeus as minorias religiosas foram perseguidas e muitas guerras religiosas ocorreram, frutos do radicalismo. A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), por exemplo, colocou católicos e protestantes em guerra por motivos puramente religiosos. Na França, o rei mandou assassinar milhares de calvinistas na chamada Noite de São Bartolomeu.

Agora para o melhor entendimento, um video explicando as Reformas Religiosas.












sábado, 24 de julho de 2010

AULAS 9º ANO


A ERA VARGAS: POPULISMO NO PÓS-GUERRA NO BRASIL


VARGAS: "PAI DOS POBRES"




Getúlio Dornelles Vargas (1883 – 1954)





Getúlio Dornelles Vargas nasceu em São Borja (RS) a 19 de abril de 1883. Foi chefe do governo provisório depois da Revolução de 30, presidente eleito pela constituinte em 17 de julho de 1934, até a implantação da ditadura do Estado Novo em 10 de novembro de 1937. Foi deposto em 29 de outubro de 1945, voltou à presidência em 31 de janeiro de 1951, através do voto popular. Em 1954, pressionado por interesses econômicos estrangeiros com aliados no Brasil como Lacerda e Adhemar de Barros, é levado ao suicídio a 24 de agosto de 1954. Com uma bala no peito ele atrasa o golpe militar em 10 anos e “sai da vida para entrar na história”... Contrariamente ao que todos os governantes fizeram antes dele e vêm fazendo depois dele, o governo Vargas conquistou a vinda de técnicos estrangeiros para incrementar a nossa economia. Todos os outros governantes brasileiros antes e depois de Vargas colocaram, em maior ou menor grau, a economia brasileira a serviço de interesses estrangeiros. Por isso, apesar de todos os seus defeitos, é considerado O MELHOR PRESIDENTE QUE O BRASIL JÁ TEVE EM TODA A HISTÓRIA.
Por volta de 1894 estudou em Ouro Preto (MG), na Escola de Minas. Em 1898 torna-se soldado na guarnição de São Borja e em 1900 matricula-se na Escola Preparatória e de Tática de Rio Pardo (RS). Não permaneceu lá por muito tempo, foi transferido para Porto Alegre (RS) a fim de terminar o serviço militar. Em março de 1904, matricula-se na faculdade de direito de Porto Alegre, onde conhece dois cadetes da escola militar, Pedro Aurélio de Góis Monteiro e Eurico Gaspar Dutra, dedicando-se, à ocasião, ao estudo das obras de Júlio de Castilhos (positivista, fundador do Partido Republicano no Rio Grande do Sul).
Formou-se em dezembro de 1907, começando a trabalhar como segundo promotor público no tribunal de Porto Alegre, mas voltou a sua cidade natal, São Borja, para exercer as lides de advogado. Em 1909 elegeu-se deputado estadual, foi reeleito novamente em 1913, mas renunciou em sinal de protesto a Borges de Medeiros, que governava o Rio Grande do Sul. Voltou à assembléia legislativa estadual em 1917, e foi reeleito em 1921. Em 1923 torna-se deputado federal, e em 1924 torna-se líder da bancada gaúcha na Câmara. Washington Luís é eleito presidente em 1926 e escolhe Getúlio Vargas como ministro da Fazenda, devido ao seu trabalho na comissão de finanças da Câmara, mas ocupou o cargo por menos de um ano, sendo escolhido como candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Eleito, tomou posse a 25 de janeiro de 1928.

Cenário Internacional



A quebra da Bolsa de Valores em Nova Iorque, em 1929, trouxe uma crise sem paralelo ao capitalismo. O mundo capitalista faliu. A única nação que vivia fora da jogatina da Bolsa de Valores, a União Soviética, foi a única infensa ao cataclisma.
O principal produto da pauta de exportações brasileiras à ocasião era o café. Produto de sobremesa. Em situações de crise, as sociedades humanas economizam com o supérfluo. Café é supérfluo. As exportações brasileiras sofrem vertiginoso decréscimo. Justamente os criadores de gado do Rio Grande do Sul e Minas Gerais e os produtores de cana-de-açúcar da Paraíba que são aqueles que “põem o dinheiro na casa chamada Brasil” estão sendo ludibriados pelos coronéis paulistas, que se organizam em torno do paulista Júlio Prestes para a sucessão de Washington Luís, ao invés de respeitar a “política do café-com-leite” que rezava ser agora vez de um político apoiado pelos mineiros. O rompimento é inevitável.
Num primeiro momento Getúlio Vargas, do Rio Grande do Sul e João Pessoa, da Paraíba, formalizam aliança contra os propósitos de Washington Luís.
As eleições que se realizaram no dia 1º de março de 1930 – fraudadas ao extremo – deram a vitória a Júlio Prestes. A Aliança Liberal recusou-se a aceitar a validade das eleições, afirmando que a vitória de Prestes deu-se apenas por meio da fraude. Além do mais os deputados eleitos em estados onde a Aliança conseguiu a vitória, não obtiveram o reconhecimento dos seus mandatos. A partir daí iniciou-se uma conspiração com base no Rio Grande do Sul.
No dia 26 de julho de 1930 João Pessoa foi assassinado por João Dantas. Aquele episódio, que a princípio não guardava características políticas, deu-se por motivos passionais, acabouu servindo como estopim para uma mobilização armada, que efetivamente se realizou a partir do Rio Grande do Sul em 3 de outubro. No dia 10 Vargas partiu de trem rumo a capital federal, temia-se que uma grande batalha se realiza-se em Itararé (fronteira do Estado do Paraná) onde as tropas do governo federal estavam acampadas para deter o avanço das tropas de Vargas. A batalha nunca se realizou pois os generais Tasso Fragoso e Mena Barreto e mais o almirante Isaías de Noronha depuseram Washington Luís e formaram um junta governativa.
Em 3 de novembro de 1930, a junta passa o poder a Vargas que se faz chefe do governo provisório. Tratou de organizar o ministério, chamando Lindolfo Collor para o ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, que foi criado no dia 26 de novembro, bem como Francisco Campos que ficou com a pasta da Educação e Osvaldo Aranha com a da Justiça.

Reação dos coronéis paulistas



Em 1932 explodiu a chamada “revolução constitucionalista” de 9 de julho em São Paulo. Aquela “revolução” não passou de uma revolta patrocinada pela oligarquia paulista a pretexto de exigir do governo federal a reconstitucionalização do país. De fato, os coronéis paulistas ansiavam por reassumir o poder através de eleições controladas por eles. A Era Vargas foi o ponto final na política da República Velha.
O movimento foi derrotado e Medeiros preso. Vargas, contudo, se sentiu pressionado a conceder a realização das eleições para uma Assembléia Constituinte em 5 de maio de 1933. A Constituição entrou em vigor em 16 de julho de 1934, juntamente a isso o Congresso realizou eleições indiretas e Vargas seguiu no poder, agora como presidente constitucional.
O período é marcado por polarização ideológica, de um lado a ANL (Aliança Nacional Libertadora) que integra comunistas, liberais, socialistas e cristãos, de um lado, e a AIB (Ação Integralista Brasileira), movimento inspirado pelo nazi-fascismo.
A ANL é posta fora da lei em 11 de julho de 1935. Sua extinção provocou a reação de setores militares identificados com seu programa político, neste contexto eclodiu em novembro de 1935 a chamada “Intentona Comunista” liderada por Luis Carlos Prestes, esta contudo se limitou ao levante de algumas guarnições militares em Natal (RN), Recife (PE) e do 3º Regimento de Infantaria na Praia Vermelha e da Escola de Aviação no Rio de Janeiro. Contava com o apoio do Kremlin mas com escasso apoio popular no Brasil e violenta repressão por parte do Estado varguista, foi sufocado sem grande dificuldade.
As eleições marcadas para 1938 estavam se aproximando, a oligarquia paulista lança a candidatura de Armando Sales de Oliveira, o próprio governo indicara o paraibano José Américo de Almeida. Vargas concebe a idéia de permanecer no poder e fecha o regime inaugurando o Estado Novo a pretexto de deter os planos de um golpe por parte dos comunistas, que queriam lançar o país à uma Guerra. Na realidade, o “Plano Cohen” fora forjado no interior do próprio governo para justificar perante a opinião pública nacional e internacional a sua permanência e o fechamento autoritário que promovia.
No dia 10 de novembro de 1937 Vargas deu o golpe ordenando o cerco do Congresso Nacional, determinando o seu fechamento e fazendo um pronunciamento onde anunciava a promulgação de uma nova Constituição que substituiria a de 1934. Tal Constituição já estava sendo elaborada a algum tempo por Francisco Campos que se inspirara na Constituição autoritária da Polônia, esta ficou, naturalmente, conhecida como "A Polaca".
A Constituição do Estado Novo previa a extinção dos partidos políticos, colocando na ilegalidade inclusive a Ação Integralista Brasileira. Esta tentou golpe, tomando de assalto o Palácio Guanabara em 11 de maio de 1938. Foi frustrada em seus propósitos.
Além da extinção dos partidos políticos, uma série de medidas foram tomadas para reprimir as oposições, tais como a nomeação de Interventores para os Estados, censura aos meios de comunicação realizada pelo DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda). Tal órgão também cuidava de difundir a ideologia do Estado Novo, censurando, arquitetando a propaganda do governo e exercendo o controle sobre a opinião pública.
Em 1943 edita a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) que garantia a estabilidade do emprego depois de dez anos de serviço, descanso semanal, regulamentação do trabalho de menores, da mulher e do trabalho noturno; a criação da Previdência Social e a instituição da carteira profissional para maiores de 16 anos que exercessem um emprego; a jornada de trabalho foi fixada em 8 horas de trabalho, antiga reivindicação dos trabalhadores brasileiros.
Em 19 de março de 1931 foi criada a Lei de Sindicalização, ou seja os estatutos dos sindicatos deveriam, a partir daquela medida, ser aprovados pelo ministério do Trabalho. Enfim, Vargas assumia o controle do movimento operário nos moldes da Carta del Lavoro de Benito Mussolini na Itália.
Vargas objetivava com esta política trabalhista, favorável aos operários, conquistar o apoio das massas populares ao governo. Tal política paternalista buscava ainda anular as influências da esquerda, desejando transformar o operariado num setor sob seu controle, para ser usado pelo jogo do poder. A mesma política foi praticada à mesma época por Juan Domingo Perón na Argentina e Lázaro Cárdenas, no México.




Economia



A crise internacional de 1929 que, como vimos acima, atingiu em cheio a economia brasileira, diminuindo nossas exportações, aumentando nossos estoques de café e baixando o preço do produto. Por pressão dos coronéis paulistas, Vargas criou em 1931 o Conselho Nacional do Café que implementou a "política de sustentação" através da compra e queima dos excedentes que estavam estocados em depósitos do governo. A queima de 17,2 milhões de sacas em 1937 e nos anos seguintes provocou a redução dos preços do produto no mercado internacional.
As dificuldades enfrentadas pelo setor agrícola conduziram o governo a investir no desenvolvimento industrial como saída para a nossa dependência externa. A Segunda Guerra Mundial reduziu a oferta de artigos industrializados. Isso obrigou a substituição destas importações, fomentando o desenvolvimento das indústrias locais. Implementa-se ainda uma política de exploração das riquezas nacionais, com o Estado participando das atividades econômicas principalmente aquelas vitais que precisam de estímulo governamental para desenvolver-se, como a siderurgia e a do Petróleo.
As medidas econômicas tinham características nacionalistas, como a criação da Companhia Siderúrgica Nacional, que iniciou a construção da Usina de Volta Redonda com financiamentos norte-americanos. Isso se deu principalmente devido ao estreitamento das relações entre o Brasil e os EUA em 1942, para fazer face ao esforço de guerra. Neste mesmo ano veio ao Brasil uma Missão Técnica estadunidense que trabalhou em projetos como a Companhia Vale do Rio Doce, que explorava e exportava minérios, e a Hidrelétrica de Paulo Afonso. Vargas cria também o Conselho Nacional do Petróleo que objetivava diminuir a dependência brasileira do combustível, controlando o refino e a distribuição.
Contrariamente ao que todos os governantes fizeram antes dele e vêm fazendo depois dele, o governo Vargas conquistou a vinda de técnicos estrangeiros para incrementar a nossa economia. Todos os outros governantes brasileiros antes e depois de Vargas colocaram, em maior ou menor grau, a economia brasileira a serviço de interesses estrangeiros. Por isso, apesar de todos os seus defeitos, é considerado O MELHOR PRESIDENTE QUE O BRASIL JÁ TEVE EM TODA A HISTÓRIA.
Em troca da ajuda norte-americana, o Brasil deu o seu apoio aos aliados na Segunda Guerra Mundial, rompendo relações diplomáticas com as nações do Eixo. O afundamento de navios mercantes brasileiros por submarinos alemães – reza a lenda que teriam sido navios estadunidenses usando bandeiras nazistas para forçar o Brasil a ingressar na Guerra ao lado dos estadunidenses, contrariamente ao que Perón, por exemplo, na Argentina fez, adotando a neutralidade e aproveitando para crescer. De todo o modo, sob Vargas, o Brasil se aproveitou muito bem da situação para desenvolver-se. O Brasil declara guerra à Alemanha em 22 de agosto de 1942, enviando a FEB (Força Expedicionária Brasileira) para lutar na Itália. Sua participação não foi tão relevante para a vitória dos aliados, mas foi importantíssima para o final do autoritarismo no Brasil. Pracinhas que foram à Europa lutar contra regimes autoritários, voltam ao Brasil e aqui encontram... Um regime autoritário! Getúlio demonstrou-se favorável em 1943 à redemocratização do país, mas só quando a guerra tivesse se encerrado.
Em outubro de 1943 políticos de Minas Gerais, elaboram um manifesto repudiando o Estado Novo, o chamado "Manifesto dos Mineiros". Em 1944 começam a chegar relatórios sobre as tropas brasileiras na guerra que davam conta do desejo de redemocratização.
Em 28 de fevereiro de 1945 a Constituição de 1937 recebeu um ato adicionou que possibilitava fixar as eleições presidenciais e logo destacaram-se duas candidaturas a do Brigadeiro Eduardo Gomes que se opunha a Vargas e a do General Eurico Gaspar Dutra, ministro da Guerra de Getúlio.
Neste período também se criaram três partidos políticos, a UDN (União Democrática Nacional) conservadora, direitista e anti-Vargas, o PSD (Partido Social Democrático) e o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), criados sob a inspiração de Vargas.
Em 22 de abril concede a anistia a todos os presos políticos, inclusive Luís Carlos Prestes. A 28 de maio fixa a data das eleições para 2 de dezembro daquele ano.
A oposição temia que Getúlio inviabilizasse a realização de eleições presidenciais, como já fizera pelo menos duas vezes, em 1934 e 1938. Progredia a conspiração que desejava depor Getúlio Vargas, o que efetivamente ocorre a 29 de outubro de 1945, quando tropas do Exército cercam o Catete e o obrigaram a renunciar. A presidência foi ocupada interinamente por José Linhares, presidente do Supremo Tribunal Federal e Vargas foi para o auto-exílio em São Borja.
Dutra é eleito presidente e Getúlio Senador pelo Rio Grande do Sul e por São Paulo, além de Deputado Federal pelo Distrito Federal além de mais seis Estados. Optou pelo cargo de Senador, passando à oposição ao governo Dutra. Em 1950 lança sua candidatura à presidência juntamente com Café Filho pelo PTB e PSP (Partido Social Progressista). É eleito e assume o poder a 31 de janeiro de 1951.
Eleito com o propósito de implantar reformas nacionalistas, desde o início do seu mandato sofreu vigorosa oposição por parte da direita – a atuação de Carlos Lacerda, governador do Rio, e de Adhemar de Barros, governador de São Paulo, que em suas freqüentes viagens aos EUA urdiam um golpe contra Getúlio manifestava-se abertamente em artigos vigorosos e em programas de rádio com uma virulência e eloqüência sem paralelo na história nacional. Lacerda foi um canalha. Mas como aquele canalha falava bem, sô!
Getúlio inicia campanha pela nacionalização total do petróleo com o slogan "o petróleo é nosso", o que culminaria com a criação da Petrobrás em 1953. Pelos acordos a que foi compelido a submeter-se a Petrobrás ficaria com o monopólio de perfuração refino de Petróleo, enquanto a distribuição do produto permaneceria com as empresas privadas.
Naquele período Vargas entra em constantes atritos com empresas estrangeiras acusadas de enviar excessivas remessas de lucro ao exterior. Em 1952 um decreto institui o limite de 10% para as tais remessas.
Em 1953 nomeia João Goulart, importante líder do PTB, para o Ministério do Trabalho, com o objetivo de criar uma política trabalhista aproximando os trabalhadores do governo, Goulart concede um aumento de 100% ao Salário Mínimo e é praticamente canonizado pelos trabalhadores brasileiros e crucificado pelo empresariado multinacional.
Jango causava profundo descontentamento entre os militares que em 8 de fevereiro de 1954 entregaram um manifesto ao Ministério da Guerra (Manifesto dos Coronéis). Getúlio pressionado e buscando a conciliação, opta por afastar João Goulart.
Lacerda lidera um poderosa, diabólica e brilhante campanha difamatória contra Getúlio Vargas com vistas a afastá-lo para tornar mais simples a entrega das riquezas brasileiras ao grande capital estadunidense, o que contrariava frontalmente os interesses do povo brasileiro e do presidente Getúlio Vargas. Levanta os ânimos contra o presidente e ele procura mais do que nunca amparar-se nos trabalhadores. A 1º de maio de 1954 concede finalmente o prometido aumento de 100% no Salário Mínimo. A oposição no congresso entra com um pedido de impeachment, mas Getúlio tem maioria.
A imprensa conservadora, particularmente o jornal Tribuna da Imprensa de Carlos Lacerda segue em sua campanha contra o governo. Em 5 de agosto de 1954, Lacerda sofre um atentado que matou o major-aviador Rubens Florentino Vaz. Aquela infelicidade, um agudização da crise política. As investigações demonstraram o envolvimento de Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal de Getúlio. Fortunato acabou sendo preso e Lacerda passou a infernizar ainda mais a existência de Getúlio.
A pressão da oposição tornou-se mais intensa, no Congresso e nos meio militares: exigia a renúncia de Vargas. Cria-se um tal clima de tensão que culmina com o tiro que Vargas dá no coração na madrugada de 24 de agosto de 1954. Antes de suicidar-se escreveu uma Carta-Testamento, na realidade seu testamento político. Ei-la:
"Mais uma vez, a forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.
Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 mEscolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.
E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História." (Rio de Janeiro, 23/08/54 - Getúlio Vargas)ilhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder.
Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida.






No dia 23 de agosto acessei esta página para ler a carta de Getúlio Vargas. A ISTO É nº 1820 de hoje, 25 de agosto, na página 20 publicou a chamada Carta da Despedida verdadeira. Não são dados maiores detalhes sobre a veracidade da mesma, porém por estar disponível para uma exposição pública, merece alguma credibilidade inicial. Gostei deste Site pela liberdade de expressão com responsabilidade e por isto divulgo o texto que poderá causar polêmica por ser dita como a VERDADEIRA carta de despedida de Getulio Vargas.Carta de despedida "Deixo à sanha dos meus inimigos o legado da minha morte. Levo o pesar de não haver podido fazer, por este bom e generoso povo brasileiro e principalmente pelos mais necessitados, todo o bem que pretendia. A mentira, a calúnia, as mais torpes invencionices foram geradas pela malignidade de rancorosos e gratuitos inimigos numa publicidade dirigida, sistemática e escandalosa. Acrescente-se a fraqueza de amigos que não me defenderam nas posições que ocupavam, a felonia de hipócritas e traidores a quem beneficiei com honras e mercês e a insensibilidade moral de sicários que entreguei à justiça, contribuindo todos para criar um falso ambiente na opinião pública do país, contra a minha pessoa. Se a simples renúncia ao posto a que fui elevado pelo sufrágio do povo me permitisse viver esquecido e tranqüilo no chão da pátria, de bom grado renunciaria. Mas tal renúncia daria ensejo para com fúria, perseguirem-me e humilharem. Querem destruir-me a qualquer preço. Tornei-me perigoso aos poderosos do dia e às castas privilegiadas. Velho e cansado, preferi ir prestar contas ao senhor, não de crimes que contrariei ora porque se opunham aos próprios interesses nacionais, ora porque exploravam, impiedosamente, aos pobres e aos humildes. Só Deus sabe das minhas amarguras e sofrimentos. Que o sangue de um inocente sirva para aplacar a ira dos fariseus. Agradeço aos que de perto ou de longe trouxeram-me o conforto de sua amizade. A resposta do povo virá mais tarde.... Getúlio Vargas "

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Aos Alunos do 6º ano

(continuação do conteúdo Grécia antiga)


Atenas

Introdução:



Esparta foi uma das principais polis (cidades-estado) da Grécia Antiga. Situava-se geograficamente na região sudeste da Península do Peloponeso. Destacou-se no aspecto militar, pois foi fundada pelos dórios.A cidade de Esparta foi fundada no século IX a C pelo povo dório que penetrou pela península em busca de terras férteis. Quatro aldeias da região da Lacônia uniram-se para formar a cidade de Esparta. A cidade cresceu nos séculos seguintes e o aumento populacional fez com que os espartanos buscassem a ampliação de seu território através de guerras. No final do século VIII aC, os espartanos conquistaram toda a planície da Lacônia. Nos anos seguintes, Esparta organizou a formação da Liga do Peloponeso, reunindo o poderio militar de várias polis da região, exceto a rival Argos.
O poder militar de Esparta foi extremamente importante nas Guerras Médicas (contra os persas). Uniu-se a Atenas e outras cidades para impedir a invasão do inimigo comum. O exército espartano foi fundamental na defesa terrestre (Atenas fez a defesa marítima) durante as batalhas. Após as Guerras Médicas, a luta pela hegemonia no território grego colocou Atenas e Esparta em posições contrárias. De 431 a 404, ocorreu a Guerra do Peloponeso entre Atenas e Esparta, que foi vencida pelos espartanos.


Sociedade Espartana:

Em Esparta a sociedade era estamental, ou seja, dividida em camadas sociais onde havia pouca mobilidade. A sociedade estava composta da seguinte forma:Esparcíatas: eram os cidadãos de Esparta. Filhos de mães e pais espartanos, haviam recebido a educação espartana. Esta camada social era composta por políticos, integrantes do exército e ricos proprietários de terras. Só os esparcíatas tinham direitos políticos.Periecos: eram pequenos comerciantes e artesãos. Moravam na periferia da cidade e não possuíam direitos políticos. Não recebiam educação, porém tinham que combater no exército, quando convocados. Eram obrigados a pagar impostos.Hilotas: levavam uma vida miserável, pois eram obrigados a trabalhar quase de graça nas terras dos esparcíatas. Não tinham direitos políticos e eram alvos de humilhações e massacres. Chegaram a organizar várias revoltas sociais em Esparta, combatidas com extrema violência pelo exército.

Educação Espartana:

O princípio da educação espartana era formar bons soldados para abastecer o exército da polis. Com sete anos de idade o menino esparcíata era enviado pelos pais ao exército. Começava a vida de preparação militar com muitos exercícios físicos e treinamento. Com 30 anos ele se tornava um oficial e ganhava os direitos políticos. A menina espartana também passava por treinamento militar e muita atividade física para ficar saudável e gerar filhos fortes para o exército.


Política Espartana:


  • Reis: a cidade era governada por dois reis que possuíam funções militares e religiosas. Tinham vários privilégios.

  • Assembléia: constituída pelos cidadãos, que se reuniam na Apella (ao ar livre) uma vez por mês para tomar decisões políticas como, por exemplo, aprovação ou rejeição de leis.

  • Gerúsia: formada por vinte e oito gerontes (cidadãos com mais de 60 anos) e os dois reis. Elaboram as leis da cidade que eram votadas pela Assembléia.

  • Éforos: formado por cinco cidadãos, tinham diversos poderes administrativos, militares, judiciais e políticos. Atuavam na política como se fossem verdadeiros chefes de governo.


Religião Espartana:


Assim como em outras cidades da Grécia Antiga, em Esparta a religião era politeísta (acreditavam em vários deuses). Arqueólogos encontraram diversos templos nas ruínas de Esparta. Atena (deusa da sabedoria) era a mais cultuada na cidade.

Esparta

Introdução:


Por volta dos anos 500 e 400 AC, esta cidade, fundada há mais de 3.000 anos, era a mais próspera da Grécia Antiga e possuía um poderoso líder: Péricles. Nesta fase, a divisão hierárquica seguia a seguinte ordem: nobres, homens livres e uma grande quantidade de escravos que realizavam trabalhos como mercadores, carpinteiros, professores e marceneiros.

História e características sociais, políticas e econômicas:

Por ser uma cidade bem sucedida e comercial, Atenas despertou a cobiça de muitas cidades gregas. Esparta se uniu a outras cidades gregas para atacar Atenas. A Guerra do Peloponeso (431 a 404 a.C.) durou 27 anos e Esparta venceu, tomando a capital grega para si, que, a propósito, continuou riquíssima culturalmente.Alguns dos maiores nomes do mundo viveram nesta região repleta de escritores, pensadores e escultores, entre eles estão: os autores de peças de teatro Ésquilo, Sófocles, Eurípedes e Aristófanes e também os grandes filósofos Platão e Sócrates.

Atenas destacou-se muito pela preocupação com o desenvolvimento artístico e cultural de seu povo, desenvolvendo uma civilização de forte brilho intelectual. Na arquitetura, destacam-se os lindos templos erguidos em homenagens aos deuses, principalmente a deusa Atena, protetora da cidade.

A democracia ateniense privilegiava apenas seus cidadãos (homens livres, nascidos em Atenas e maiores de idade) com o direito de participar ativamente da Assembléia e também de fazer a magistratura. No caso dos estrangeiros, estes, além de não terem os mesmos direitos, eram obrigados a pagar impostos e prestar serviços militares. Hoje em dia, Atenas tem mais de dois milhões e meio de habitantes, e, embora tenha inúmeras construções modernas, continua com suas ruínas que remetem aos memoráveis tempos antigos. A cidade é um dos principais pontos turísticos da Europa.



terça-feira, 20 de julho de 2010

Aos Alunos do 6º ano:


Grécia antiga:



Introdução:

civilização grega surgiu entre os mares Egeu, Jônico e Mediterrâneo, por volta de 2000 AC. Formou-se após a migração de tribos nômades de origem indo-européia, como, por exemplo, aqueus, jônios, eólios e dórios. As pólis (cidades-estado), forma que caracteriza a vida política dos gregos, surgiram por volta do século VIII a.C. As duas pólis mais importantes da Grécia foram: Esparta e Atenas.

Expansão do povo grego (diáspora):

Por volta dos séculos VII a.C e V a.C. acontecem várias migrações de povos gregos a vários pontos do Mar Mediterrâneo, como conseqüência do grande crescimento populacional, dos conflitos internos e da necessidade de novos territórios para a prática da agricultura. Na região da Trácia, os gregos fundam colônias, na parte sul da Península Itálica e na região da Ásia Menor (Turquia atual). Os conflitos e desentendimentos entre as colônias da Ásia Menor e o Império Persa ocasiona as famosas Guerras Médicas (492 a.C. a 448 a.C.), onde os gregos saem vitoriosos.Esparta e Atenas envolvem-se na Guerra do Peloponeso (431 a.C. a 404 a.C.), vencida por Esparta. No ano de 359 a.C., as pólis gregas são dominadas e controladas pelos Macedônios.

Sociedade da Grécia Antiga:

A economia dos gregos baseava-se no cultivo de oliveiras, trigo e vinhedos. O artesanato grego, com destaque para a cerâmica, teve grande a aceitação no Mar Mediterrâneo. As ânforas gregas transportavam vinhos, azeites e perfumes para os quatro cantos da península. Com o comércio marítimo os gregos alcançaram grande desenvolvimento, chegando até mesmo a cunhar moedas de metal. Os escravos, devedores ou prisioneiros de guerras foram utilizados como mão-de-obra na Grécia. Cada cidade-estado tinha sua própria forma político-administrativa, organização social e deuses protetores.


Cultura e religião

Foi na Grécia Antiga, na cidade de Olímpia, que surgiram os Jogos Olímpicos em homenagem aos deuses. Os gregos também desenvolveram uma rica mitologia. Até os dias de hoje a mitologia grega é referência para estudos e livros. A filosofia também atingiu um desenvolvimento surpreendente, principalmente em Atenas, no século V ( Período Clássico da Grécia). Platão e Sócrates são os filósofos mais conhecidos deste período.
A dramaturgia grega também pode ser destacada. Quase todas as cidades gregas possuíam anfiteatros, onde os atores apresentavam peças dramáticas ou comédias, usando máscaras. Poesia, a história , artes plásticas e a arquitetura foram muito importantes na cultura grega.
A religião politeísta grega era marcada por uma forte marca humanista. Os deuses possuíam características humanas e de deuses. Os heróis gregos (semi-deuses) eram os filhos de deuses com mortais. Zeus, deus dos deuses, comandava todos os demais do topo do monte Olimpo. Podemos destacar outros deuses gregos : Atena (deusa das artes), Apolo (deus do Sol), Ártemis (deusa da caça e protetora das cidades), Afrodite (deusa do amor, do sexo e da beleza corporal), Démeter (deusa das colheitas), Hermes (mensageiro dos deuses) entre outros. A mitologia grega também era muito importante na vida desta civilização, pois através dos mitos e lendas os gregos transmitiam mensagens e ensinamentos importantes.
Os gregos costumavam também consultar os deuses no oráculo de Delfos. Acreditavam que neste local sagrado, os deuses ficavam orientando sobre questões importantes da vida cotidiana e desvendando os fatos que poderiam acontecer no futuro.
Na arquitetura, os gregos ergueram palácios, templos e acrópoles de mármore no topo de montanhas. As decisões políticas, principalmente em Atenas, cidade onde surgiu a democracia grega, eram tomadas na Ágora (espaço público de debate político).







sexta-feira, 16 de julho de 2010

Aos Alunos do 8º Ano
Venho a Informá-los desde já o assunto para o mini-teste que será realizado no dia 11/08/2010. O Mini-teste será em dupla e será consultada (pesquisada). Mas entretanto é bom que vocês deem uma lida no capítulo. Também venho a informá-los que o aluno(a) que faltar no dia do mini-teste, sim poderá faze-lo mais entretanto perderá a oportunidade de faze-lo em dupla e com pesquisa. O assunto é: O Processo de Independência das Treze Colônias, Primeiro Reinado e Regência no Brasil.
Prof. Ítalo Vinicius.
Construindo a Liberdade: Independência nas Américas
Espanhola e Portuguesa

A conquista da Independência dos Estados Unidos e os acontecimentos na Europa deram início a um processo que se espalhou por todo o continente americano; as independências das colônias espanholas na América. Essa luta contra o domínio espanhol formou as primeiras nações independentes na América Latina.

O Processo de Independência na América Espanhola:

As guerras de independência na América espanhola foram as numerosas guerras contra o Império Espanhol na América espanhola, que ocorreram durante o início do século XIX, a partir de 1808 até 1829. O conflito começou em 1808, com juntas estabelecidas no México e Montevidéu, em reação aos acontecimentos da Guerra Peninsular. Os conflitos podem ser caracterizados tanto como uma guerra civil e uma guerra de libertação nacional como guerras internacionais (entre países), uma vez que a maioria dos combatentes de ambos os lados eram espanhóis e americanos, o objetivo do conflito por um lado foi a independência das colônias espanholas nas Américas. As guerras, em última instância, resultaram na criação de uma série de novos países independentes que se prolongam da Argentina e Chile, no sul, ao México, no norte. Apenas Cuba e Porto Rico permaneceram sob domínio espanhol, até à Guerra Hispano-Americana em 1898.
Os conflitos são geralmente relacionados com as
guerras de independência da América Latina, que incluem os conflitos no Haiti e o Brasil. A independência do Brasil compartilha com uma origem comum com a da América espanhola, uma vez que ambas foram acionados pela invasão da Península Ibérica por Napoleão em 1808. Além disso, o processo da independência dos países da América Latina ocorerram geralmente em um clima político e intelectual que emergiu da Idade do Iluminismo e que influenciou todas as chamadas Revoluções do Atlântico, incluindo as revoluções anteriores nos Estados Unidos e França. No entanto, as guerras, e a independência da, América espanhola foram resultado da evolução da situação única da monarquia espanhola.
Causas para a Independência da Améria Espanhola:

As causas foram divididas pela História para a melhor compreensão. Elas estão subdivididas em “ Causas Internas” e “Causas Externas vejamos agora as causas internas:
Causas internas:
São elas:
O desejo dos
Criollos de independência, que queriam mais poder político e maior liberdade econômica para exercer livremente a suas atividades econômicas (livre mercado), cuja produtividade foi prejudicada pelo controle do comércio por parte da metrópole e do estabelecimento de um regime monopólio, gabelas e obstáculos. Insistiam em assumir o controle dos Cabildos e da administração das colônias.
A ideia de que o Estado era um patrimônio da Coroa foi que, quando a Família Real, realizou-se em França as colônias não foram leais ao tribunal de Cádiz e o Supremo Conselho Central, mas que formaram juntas de governo cuja meta inicial era de regresso trono de Fernando VII.
A fraqueza da Espanha e de Portugal durante este período, que tinham perdido o seu papel na Europa. Isso foi reforçado quando Napoleão invadiu a Península Ibérica.
O descontentamento dos crioulos, que queriam a independência para alterar um sistema colonial que consideravam injusto por serem excluídos das decisões políticas e econômicas, e encontrar-se em muitos casos explorados.
Os ensinamentos partidos das universidades, academias literárias e das sociedades economicas. Difundiam ideais liberais e revolucionários (típicos do Iluminismo) contra a ação da Espanha nas suas colônias e tiveram grande influência sobre os líderes revolucionários, como o princípio da soberania nacional, o
contrato social de Rousseau e dos direitos individuais. Agora Vejamos as causas Externas:

Causas Externas:

São elas:

O vácuo do governo na Espanha causado sucessivamente por Napoleão e o constitucionalismo espanhol, abriu a oportunidade para a classe dirigente latino-americana, constituída por crioulos europeus dessem impulso e sustentassem o movimento, e a guerra pela independência como um meio de preservar e reforçar o seu status, diminuindo o risco de ser perdido, mas sem procurar uma mudança, a menos que a estrutura social americana (permanencia de castas ou escravos, etc), nem uma diminuição no seu âmbito administrativo. A chamada "Pátria" foi a característica essencial do movimento e, finalmente, prevaleceu em todas as partes da América relativamente a outros movimentos de independência, como o fracasso de Hidalgo no México, foi também acompanhado por uma verdadeira revolução social.
As Idéias liberais espalhados ao redor do mundo graças à
Encyclopédie.
Os encontros no exterior dos principais líderes da revolução e do envolvimento de alguns na
revoluções liberais na Europa, bem como os seus contactos com os governos estrangeiros que proporcionou-lhes a possibilidade de apoio externo e fontes de financiamento necessárias para os seus projetos independentistas.
O exemplo dos Estados Unidos da América, que ficou independente da Inglaterra (embora ainda longe de se tornar uma potência mundial, como aconteceria um século mais tarde), bem como o exemplo da França, cuja revolução proclamou a igualdade de todas as pessoas e seus direitos fundamentais, coisas que os índios e, em menor medida, os crioulos não possuiam em relação aos peninsulares.
Com o apoio que tiveram do
Reino Unido e Estados Unidos, interessados em que as colónias se tornassem independentes, a fim de poderem realizar um livre comércio com a América Latina.

Independências do México, Peru e Haiti:

Embora a independência das colônias Espanholas, quase em sua totalidade, tenha sido comandada pela elite criolla, houve também uma intensa participação popular na luta contra a exploração colonial na América Latina, especialmente nas colônias que organizaram o México, o Peru e o Haiti. Nos dois primeiros casos – México e Peru -, o questionamento contra a dominação espanhola teve inicio com rebeliões populares, mais os interesses da maioria criolla prevaleceram ao final do processo.Entretanto, no Haiti, colonia de dominação francesa, a luta pela independência teve um caráter popular mais acentuado, resultando inclusive na libertação de escravos.
México

Depois de quase três séculos sob domínio colonial
espanhol, os habitantes do Vice-Reino da Nova Espanha começaram a exigir a independência da sua nação devido a divergências políticas e religiosas com a coroa. No início do século XIX este sentimento ganhou força entre a elite da Cidade do México e, depois de algumas tentativas falhadas, a guerra foi declarada na madrugada de 16 de Setembro de 1810 pelo padre Miguel Hidalgo y Costilla na paróquia de Dolores Hidalgo, estado de Guanajuato (esta declaração ficou conhecida como Grito de Dolores).
O conflito prolongou-se por oito anos e esteve longe de ser um movimento homogéneo. Começou quase como se de uma guerra religiosa se tratasse sendo liderada por sacerdotes. No entanto passado pouco tempo tornou-se uma guerra republicana, tendo o exército realista praticamente posto fim à contenda após um par de anos. A luta independentista passou então a fazer-se sob a forma de uma guerra de guerrilha confinada às montanhas do sul até que um hábil coronel realista de nome
Agustín de Iturbide negociou alianças com quase todas as facções combatentes (incluindo o governo do vice-reino) tendo conseguido a independência de uma forma relativamente pacífica em 27 de Setembro de 1821, ainda que o reconhecimento formal de Espanha só tenha ocorrido em 28 de Abril de 1836.A antiga colónia espanhola passou a ser, de forma bastante efémera, uma monarquia constitucional católica com a designação de Império Mexicano o qual, após a independência das províncias da América Central bem como de alguns conflitos internos, se converteria numa república federal.


O Grito de Dolores:

Os planos independentistas foram descobertos pelo governo central, sendo os conspiradores alertados por Josefa Ortíz de Domínguez, mulher do Corregedor de Querétaro, de que havia ordens de captura emitidas contra eles. Pressionado por estes novos acontecimentos, Hidalgo decidiu iniciar imediatamente a luta pela independência, na manhã do dia 16 de Setembro de 1810 (sendo esta a data em que o México celebra a sua independência). Os sinos tocaram a rebate chamando a população a quem Hidalgo pediu que se juntassem à luta contra o governo espanhol e peninsulares, com o seu famoso Grito de Dolores: ”Viva a Virgem de Guadalupe! Morte ao mau governo! Viva Fernando VII!”. A população respondeu entusiasticamente e de imediato uma multidão começou a marchar em direcção à capital regional, Guanajuato. Os mineiros de Guanajuato juntaram-se aos trabalhadores de Dolores no massacre de todos os peninsulares que ofereceram resistência, incluindo o intendente, dirigente colonial na região.
A partir de Guanajuato as forças independentistas marcharam até à Cidade do México depois de terem capturado Zacatecas, San Luís Potosí e Valladolid. Em
30 de Outubro de 1810 foram enfrentados pelas forças realistas em Monte de Las Cruces e apesar da vitória dos independentistas, estes perderam o impulso inicial, fracassando na sua intenção de tomar a Cidade do México. Após várias vitórias, as forças insurgentes dirigiram-se em direcção ao norte, com destino ao Texas. Em Março do ano seguinte, os insurgentes foram emboscados e feitos prisioneiros em Monclova, no estado de Coahuila. Hidalgo, sendo sacerdote, foi julgado pela Santa Inquisição e declarado culpado de heresias e traição, sendo condenado à morte. Seria fuzilado no dia 31 de Julho de 1811. O seu corpo seria depois mutilado e a sua cabeça exposta publicamente em Guanajuato, como advertência aos possíveis insurgentes.
José María Morelos y Pavón e a declaração de independência:
Depois da morte de Hidalgo, a liderança do movimento insurgente foi assumida por
José María Morelos y Pavón. Morelos tomou as rédeas dos assuntos políticos e militares da insurreição planeando um movimento estratégico com vista a isolar a Cidade do México e a cortar as suas comunicações com as costas. Em Junho de 1813, foi por ele convocado um congresso nacional de representantes de todas as províncias, que teve lugar em Chilpancingo, actual estado de Guerrero, com o objectivo de discutir o futuro do México como nação independente. Os pontos mais importantes do documento emergente deste congresso foram a soberania nacional, o direito universal ao voto para todos os homens, a adopção do catolicismo como religião oficial, a abolição da escravatura e do trabalho forçado, o fim dos monopólios governamentais e o fim dos castigos físicos. A declaração de independência seria assinada a 6 de Novembro de 1813. Apesar de alguns êxitos iniciais das forças de Morelos, as forças coloniais conseguiriam romper o cerco feito à Cidade do México ao fim de seis meses, capturando posições em zonas vizinhas à cidade e acabando por invadir Chilpancingo. Depois destas derrotas o congresso (particularmente Ignacio López Rayon), em lugar de se unir de forma a conseguir a independência, decidiu deixar de reconhecer Morelos como generalíssimo e chefe supremo do exército incumbindo-o unicamente da tarefa de proteger o congresso. Morelos conseguiria proteger o congresso de tal forma que seria redigida uma constituição, jurada em Apatzingan em 22 de Outubro de 1814. A constituição concedia poderes absolutos ao congresso (no seio do qual se travava uma luta acesa) e este não tardaria a reunir de novo os efectivos necessários à continuação da luta deixando Morelos praticamente sem forças, com receio de que este tomasse o poder). Morelos seria capturado poucos meses depois durante uma escaramuça pela manutenção à distância dos realistas que perseguiam os congressistas, enfrentando o mesmo destino que Hidalgo. Seria fuzilado em 22 de Dezembro de 1815, depois de ser degradado e excomungado.

Peru:
A luta pela independência do Peru teve seu início já no final do século XVIII, com uma rebelião indígena denominada Revolta de Tupac Amaru. Em 1780, mais de sessenta mil indígenas questionaram a exploração espanhola. Embora fracassada, essa revolta contribuiu para fortalecer o desejo de libertação naquela região.Mais uma vez, na história das lutas pela independênciadas colônias sul-americanas, uma revolta terminou com violenta repressão por parte dos Espanhóis.
O vice-reino do Peru se tornou centro de resistência da Espanha durante as guerras de independência no início do século XIX e foi a última região a se tornar independente.

Haiti

A Revolução Haitiana(1791–1804) foi um período de conflito brutal no
colônia de Saint-Domingue, levando à eliminação da escravidão e a independência do Haiti como o primeiro república governado por pessoas de ascendência africana. Apesar de centenas de rebeliões ocorridas no Novo Mundo durante os séculos de escravidão, apenas a revolta de Saint-Domingue, que começou em 1791, obteve sucesso em alcançar a independência permanente, sob uma nova nação. A Revolução Haitiana é considerada como um momento decisivo na história dos africanos no novo mundo.
Apesar de um governo independente foi criado no Haiti, a sociedade continua a ser profundamente afetada pelos padrões estabelecidos sob o domínio colonial francês. Os franceses criaram um sistema de governo da minoria sobre a pobre analfabeto usando violência e ameaças. Como muitos fazendeiros tinham previsto para os seus filhos mestiços por mulheres africanas, dando-lhes educação e (para homens) e formação entrée para os militares franceses, os descendentes de mulatos tornaram-se a elite no Haiti após a revolução. Na época da guerra, muitos usaram seu
capital social para adquirir riqueza e alguns terrenos já adquiridos. Alguns tinham mais identificado com os colonos franceses que os escravos, e associada em seus próprios círculos. Sua dominação da política e da economia depois da revolução criou outra sociedade de duas castas, como a maioria dos haitianos foram os agricultores de subsistência rural. Além disso, o futuro da nação ainda nova foi literalmente hipotecada aos bancos franceses em 1820, como ele foi forçado a fazer reparações em massa para os proprietários de escravos francês, a fim de receber o reconhecimento francês e acabar com o isolamento político e econômico da nação. Estes pagamentos tornaram permanentemente afetada a economia do Haiti e de sua riqueza.









Atualização 2010.2

Caros alunos, o blog esta ativo e passando por processo de atualização, acesse e tire suas dúvidas que ficaram durante as aulas. Abraços e Bom Estudo!


Prof. Ítalo Vinícius