Espaço dedicado aos alunos e professores do colégio Walfredo Siqueira Luna, Campina Grande - PB. Aberto também a qualquer visitante. Toda e qualquer referência a disciplina de História. Sua participação é fundamental para mantimento deste Blog.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Apresentação dos Seminários do 8ª Ano

As apresentações do 8ª Ano iniciara amanha terça-feira, 11 / 08 / 09 . Prof. Ítalo Vinícius

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Aula 9º Ano - A Desegregação da Monarquia e Instalação da República no Brasil

Deodoro da Fonseca: executor de uma mudança construída ao longo do tempo



O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascensão da ordem republicana no Brasil perpassa por uma série de transformações onde visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas onde a opção republicana dava seus primeiros sinais. Entre tantas tentativas de transformação, a Revolução Farroupilha (1835-1845) foi a última a levantar-se contra a monarquia. Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o crescimento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensamento positivista, defensor de um governo republicano centralizado.
Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divulgar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigualdades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão-de-obra escrava. Até aqui podemos ver que os mais proeminentes intelectuais e mais importantes membros da elite agro-exportadora nacional não mais apoiavam a monarquia.
Essa perda de sustentação política pode ser ainda explicada com as conseqüências de duas leis que merecem destaque. Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz proibiu a tráfico de escravos, encarecendo o uso desse tipo de força de trabalho. Naquele mesmo ano, a Lei de Terras preservava a economia nas mãos dos grandes proprietários de terra. O conjunto dessas transformações ganhou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas idéias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a monarquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei. No ano de 1888, a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade escravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da sociedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional. A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de motivação suficiente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam inicialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra.
No entanto, a ameaça militar foi suficiente para dissolver o gabinete imperial e proclamar a República. O golpe militar promovido em 15 de novembro de 1889 foi reafirmado com a proclamação civil de integrantes do Partido Republicano, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ao contrário do que aparentou, a proclamação foi conseqüência de um governo que não mais possuía base de sustentação política e não contou com intensa participação popular. Conforme salientado pelo ministro Aristides Lobo, a proclamação ocorreu às vistas de um povo que assistiu tudo de forma bestializada.
Por Rainer Sousa

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A Indepêndencia das Treze Colônias - Estados Unidos da América - Aula 8º Ano




No século XVIII, observamos o processo de crise das monarquias absolutistas, sinalizando o fim de um período chamado pelos liberais de Antigo Regime. Combatendo os princípios religiosos, filosóficos e políticos que fundamentavam a definição de um poder centralizado e a manutenção de certas práticas feudais, as revoluções burguesas sinalizavam a criação de uma nova forma de poder estabelecido. De acordo com a historiografia, a primeira experiência revolucionária a defender as idéias iluministas e reivindicar o fim da opressão monárquica, ocorreu no território das Treze Colônias inglesas. De posse da Coroa Britânica, as Treze Colônias desenvolveram certas peculiaridades econômicas, políticas e culturais. Sem contar com um modelo homogêneo de exploração colonial, os habitantes dessa região tinham uma relação diferente com sua metrópole. Conhecida como “negligência salutar”, a liberdade concedida pelo governo britânico aos colonos norte-americanos foi responsável pelo florescimento de um espírito autônomo e a consolidação de diferentes formas de exploração do território. Ao sul, a economia baseada na plantation de exportação sustentada pelo trabalho escravo fazia contraste com as pequenas propriedades e as atividades comerciais empreendidas pelos colonos do norte. Ao longo do século XVII, o envolvimento da Inglaterra em guerras pela Europa tornou-se um dos grandes fatores explicativos de toda liberdade política e econômica concedida às Treze Colônias. Entre os conflitos em que a Inglaterra se envolveu, a Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763) foi responsável pelo esvaziamento dos cofres públicos do país. Buscando sanear suas contas, a Inglaterra resolveu enrijecer suas relações com as colônias. Em 1764, a chamada Lei do Açúcar obrigava os colonos a pagar uma taxa adicional sob qualquer carregamento de açúcar que não pertencesse às colônias britânicas. Com tal exigência, a autonomia econômica dos colonos começava a ser ameaçada. No ano seguinte, a Lei do Selo exigia a compra de um selo presente em todos os documentos que circulassem pelo território. Já em 1773, a Lei do Chá obrigava a colônia a consumir somente o chá oriundo das embarcações britânicas. Inconformados com tais desmandos e inspirados pelos escritos dos pensadores John Locke e Thomas Paine – francos opositores da dominação colonial – os colonos norte-americanos começaram a se opor à presença britânica nas Treze Colônias. Em dezembro de 1773, organizaram uma revolta contra o monopólio do chá que ficou conhecida como Boston Tea Party. Intransigente aos protestos coloniais, a Inglaterra decidiu fechar o porto de Boston (local da revolta) e impor as chamadas Leis Intoleráveis.
No ano seguinte, reunidos no Primeiro Congresso da Filadélfia, os colonos redigiram um documento exigindo o fim das exigências metropolitanas. No Segundo Congresso da Filadélfia, ocorrido em 1776, os colonos resolveram romper definitivamente com a Inglaterra, proclamando a sua Independência. Não reconhecendo as resoluções do Congresso da Filadélfia, a Inglaterra entrou em conflito contras as 13 colônias. Esses confrontos marcaram a chamada Guerra de Independência das Treze colônias. Apoiados pelos franceses, inimigos históricos da Inglaterra, as Treze Colônias venceram a guerra, tendo sua independência reconhecida em 1783. Adotando um sistema político republicano e federalista, os Estados Unidos promulgaram sua carta constitucional em 1787. Os ideais de liberdade e prosperidade defendidos pelos fundadores da república norte-americana não refletiam a situação dispares dos estados do Norte e do Sul. Tais diferenças acabaram por promover um conflito interno, que ficou conhecido como Guerra de SecessãoNo século XVIII, observamos o processo de crise das monarquias absolutistas, sinalizando o fim de um período chamado pelos liberais de Antigo Regime. Combatendo os princípios religiosos, filosóficos e políticos que fundamentavam a definição de um poder centralizado e a manutenção de certas práticas feudais, as revoluções burguesas sinalizavam a criação de uma nova forma de poder estabelecido. De acordo com a historiografia, a primeira experiência revolucionária a defender as
idéias iluministas e reivindicar o fim da opressão monárquica, ocorreu no território das Treze Colônias inglesas. De posse da Coroa Britânica, as Treze Colônias desenvolveram certas peculiaridades econômicas, políticas e culturais. Sem contar com um modelo homogêneo de exploração colonial, os habitantes dessa região tinham uma relação diferente com sua metrópole. Conhecida como “negligência salutar”, a liberdade concedida pelo governo britânico aos colonos norte-americanos foi responsável pelo florescimento de um espírito autônomo e a consolidação de diferentes formas de exploração do território. Ao sul, a economia baseada na plantation de exportação sustentada pelo trabalho escravo fazia contraste com as pequenas propriedades e as atividades comerciais empreendidas pelos colonos do norte. Ao longo do século XVII, o envolvimento da Inglaterra em guerras pela Europa tornou-se um dos grandes fatores explicativos de toda liberdade política e econômica concedida às Treze Colônias. Entre os conflitos em que a Inglaterra se envolveu, a Guerra dos Sete Anos (1756 – 1763) foi responsável pelo esvaziamento dos cofres públicos do país. Buscando sanear suas contas, a Inglaterra resolveu enrijecer suas relações com as colônias. Em 1764, a chamada Lei do Açúcar obrigava os colonos a pagar uma taxa adicional sob qualquer carregamento de açúcar que não pertencesse às colônias britânicas. Com tal exigência, a autonomia econômica dos colonos começava a ser ameaçada. No ano seguinte, a Lei do Selo exigia a compra de um selo presente em todos os documentos que circulassem pelo território. Já em 1773, a Lei do Chá obrigava a colônia a consumir somente o chá oriundo das embarcações britânicas. Inconformados com tais desmandos e inspirados pelos escritos dos pensadores John Locke e Thomas Paine – francos opositores da dominação colonial – os colonos norte-americanos começaram a se opor à presença britânica nas Treze Colônias. Em dezembro de 1773, organizaram uma revolta contra o monopólio do chá que ficou conhecida como Boston Tea Party. Intransigente aos protestos coloniais, a Inglaterra decidiu fechar o porto de Boston (local da revolta) e impor as chamadas Leis Intoleráveis.
No ano seguinte, reunidos no Primeiro Congresso da Filadélfia, os colonos redigiram um documento exigindo o fim das exigências metropolitanas. No Segundo Congresso da Filadélfia, ocorrido em 1776, os colonos resolveram romper definitivamente com a Inglaterra, proclamando a sua Independência. Não reconhecendo as resoluções do Congresso da Filadélfia, a Inglaterra entrou em conflito contras as 13 colônias. Esses confrontos marcaram a chamada Guerra de Independência das Treze colônias. Apoiados pelos franceses, inimigos históricos da Inglaterra, as Treze Colônias venceram a guerra, tendo sua independência reconhecida em 1783. Adotando um sistema político republicano e federalista, os Estados Unidos promulgaram sua carta constitucional em 1787. Os ideais de liberdade e prosperidade defendidos pelos fundadores da república norte-americana não refletiam a situação dispares dos estados do Norte e do Sul. Tais diferenças acabaram por promover um conflito interno, que ficou conhecido como Guerra de Secessão


terça-feira, 4 de agosto de 2009

Grandes Navegações


Navegações portuguesas, pioneirismo português, Vasco da Gama e a chegada às Índias, instrumentos de navegação, bússola, astrolábio, descobrimentos marítimos, viagem de Cristovão Colombo, viagem de Pedro Álvares Cabral, Escola de Sagres e as Caravelas.
Introdução

Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais : descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos

Os objetivos

No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.

Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.

Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época (saiba mais em absolutismo e mercantilismo).


Pioneirismo português

Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo uma centro de estudos : A Escola de Sagres.

Planejamento das Navegações

Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano e , portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.
Dentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como, por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha. Estes dois últimos utilizavam a localização dos astros como pontos de referência.

Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens. Numa navegação participavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão para anotar tudo o que acontecia durantes as viagens.

Navegações portuguesas e os descobrimentos

No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes navegações: é a chegada das caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias. Navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou à Calicute e pôde desfrutar de todos os benefícios do comércio direto com o oriente. Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias, renderam lucros fabulosos aos lusitanos.



Outro importante feito foi a chegada das caravelas de Cabral ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra "descoberta", Cabral continuou o percurso em direção às Índias.
Em função destes acontecimentos, Portugal tornou-se a principal potência econômica da época.

Navegações Espanholas

A Espanha também se destacou nas conquistas marítimas deste período, tornando-se, ao lado de Portugal, uma grande potência. Enquanto os portugueses navegaram para as Índias contornando a África, os espanhóis optaram por um outro caminho. O genovês Cristovão Colombo, financiado pela Espanha, pretendia chegar às Índias, navegando na direção oeste. Em 1492, as caravelas espanholas partiram rumo ao oriente navegando pelo Oceano Atlântico. Colombo tinha o conhecimento de que nosso planeta era redondo, porém desconhecia a existência do continente americano. Chegou em 12 de outubro de 1492 nas ilhas da América Central, sem saber que tinha atingido um novo continente. Foi somente anos mais tarde que o navegador Américo Vespúcio identificou aquelas terras como sendo um continente ainda não conhecido dos europeus. Em contato com os índios da América ( maias, incas e astecas ), os espanhóis começaram um processo de exploração destes povos, interessados na grande quantidade de ouro. Além de retirar as riquezas dos indígenas americanos, os espanhóis destruíram suas culturas.




sábado, 1 de agosto de 2009

Atualização de Blog

O Blog esta passando por processo de Atualização

3º Bimestre

Caros alunos vamos voltar para esse bimestre com força total.

História do Egito Antigo - 6º Ano

Religião politeísta, Economia, Sociedade, pirâmides, faraós, cultura e ciência dos egípcios, escrita hieroglífica, Rio Nilo, história da África, desenvolvimento científico, cultura e arte.
Introdução

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).
Como a região é formada por um
deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e
escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.
A escrita egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita: a demótica (mais simplificada) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.
A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque),
águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
A
civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a
esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Retorno do Blog

Caros alunos, venho por meio deste comunicado, que o blog esta sendo atualizado e passando a partir de hoje a funcionar, todos os conteúdos que estão sendo vistos em sala estarão aqui disponiveis para vocês. Ok abraços e Estudem

Prof. Ítalo Vinícius

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Revolução Russa - 9º Ano

Introdução

No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).

Rússia Czarista

Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com os governo do czar.No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.
Lênin fala aos revolucionários em 1917


A Rússia na Primeira Guerra Mundial


Faltava alimentos na Rússia czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. Mesmo assim, Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar.

Greves, manifestações e a queda da monarquia

As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como governo provisório.

A Revolução Russa de outubro de 1917

Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores.Lênin também retirou seu país da Primeira Guerra Mundial no ano de 1918. Foi instalado o partido único: o PC (Partido Comunista).

A formação da URSS

Após a revolução, foi implantada a URSS ( União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Seguiu-se um período de grande crescimento econômico, principalmente após a NEP ( Nova Política Econômica ). A URSS tornou-se uma grande potência econômica e militar. Mais tarde rivalizaria com os Estados Unidos na chamada Guerra Fria. Porém, após a revolução a situação da população geral e dos trabalhadores pouco mudou no que diz respeito à democracia. O Partido Comunista reprimia qualquer manifestação considerada contrária aos princípios socialistas. A falta de democracia imperava na URSS.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Aos Alunos do CWSL

Prof. Ìtalo Vinícius, vem por meio deste comunicado, lhe pedir desculpas em relação ao blog de História, pois passou - se um tempo sem movimentação em virtude de tempo. Desde já agradeço.

terça-feira, 10 de março de 2009

Gabarito - Mini - Teste

Gabarito - Mini Teste aplicado dia:10/03/08
Disciplina: História
Prof. Ìtalo Vinícius

Questões

1 - B
2 - D
3 - A
4 - C
5 - D

sexta-feira, 6 de março de 2009

Texto Auxiliar - Aulas do 8 º Ano - Iluminismo



Iluminismo



Introdução


Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.


Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.
A apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a
Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil.
Para os filósofos iluministas, o homem era naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo. Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão, eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a nobreza e ao clero.
Os burgueses foram os principais interessados nesta
filosofia, pois, apesar do dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na França, e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Uma outra forma de impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia ainda nas questões econômicas.
No Antigo Regime, a sociedade era dividida da seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente seus negócios, uma vez que, com o fim do
absolutismo, foram tirados não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a expansão comercial para a classe burguesa.
Os principais filósofos do Iluminismo foram:
John Locke (1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do tempo através do empirismo; Voltaire (1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia de um estado democrático que garanta igualdade para todos; Montesquieu (1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo, Executivo e Judiciário; Denis Diderot (1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.

Texto Auxiliar para turma do 8º Ano - Texto I

Absolutismo
Introdução
Podemos definir o absolutismo como um sistema político e administrativo que prevaleceu nos países da Europa, na época do Antigo Regime (séculos XVI ao XVIII ).
No final da Idade Média (séculos XIV e XV), ocorreu uma forte centralização política nas mãos dos reis. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessa a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portanto, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que em troca, criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dentro de seus reinos.Nesta época, o rei concentrava praticamente todos os poderes. Criava leis sem autorização ou aprovação política da sociedade. Criava impostos, taxas e obrigações de acordo com seus interesses econômicos. Agia em assuntos religiosos, chegando, até mesmo, a controlar o clero em algumas regiões.Todos os luxos e gastos da corte eram mantidos pelos impostos e taxas pagos, principalmente, pela população mais pobre. Esta tinha pouco poder político para exigir ou negociar. Os reis usavam a força e a violência de seus exércitos para reprimir, prender ou até mesmo matar qualquer pessoa que fosse contrária aos interesses ou leis definidas pelos monarcas.

Exemplos de alguns reis deste período :

*Henrique VIII - Dinastia Tudor : governou a Inglaterra no século XVII
*Elizabeth I - Dinastia Stuart - rainha da Inglaterra no século XVII
*Luis XIV - Dinastia dos Bourbons - conhecido como Rei Sol - governou a
França entre 1643 e 1715.
*Fernando e Isabel - governaram a Espanha no século XVI.

Teóricos do Absolutismo
Muitos filósofos desta época desenvolveram teorias e chegaram até mesmo a escrever livros defendendo o poder dos monarcas europeus. Abaixo alguns exemplos:

Jacques Bossuet : para este filósofo francês o rei era o representante de Deus na Terra. Portanto, todos deveriam obedecê-lo sem contestar suas atitudes.

Nicolau
Maquiavel : Escreveu um livro, " O Príncipe", onde defendia o poder dos reis. De acordo com as idéias deste livro, o governante poderia fazer qualquer coisa em seu território para conseguir a ordem. De acordo com o pensador, o rei poderia usar até mesmo a violência para atingir seus objetivos. É deste teórico a famosa frase : " Os fins justificam os meios."

Thomas Hobbes : Este pensador inglês, autor do livro " O Leviatã ", defendia a idéia de que o rei salvou a civilização da barbárie e, portanto, através de um contrato social, a população deveria ceder ao Estado todos os poderes.

Mercantilismo: a prática econômica do absolutismo

Podemos definir o
mercantilismo como sendo a política econômica adotada na Europa durante o Antigo Regime. Como já dissemos, o governo absolutista interferia muito na economia dos países. O objetivo principal destes governos era alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico, através do acúmulo de riquezas. Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um rei, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional. Podemos citar como principais características do sistema econômico mercantilista: Metalismo, Industrialização, Protecionismo Alfandegário, Pacto Colonial, Balança Comercial Favorável.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Texto Auxiliar para apresentação dos Seminários do 7ª Ano - Tema: Bruxaria





























palavra Bruxaria, segundo o uso corrente da língua portuguesa, designa as faculdades sobrenaturais de uma pessoa, que geralmente se utiliza de ritos mágicos, com intenção maligna - a magia negra - ou com intenção benigna - a magia branca. É também utilizada como sinônimo de curandeirismo e prática oracular, bem como de feitiçaria.
Para os bruxos atuais, contudo, a Bruxaria é o culto à
Deusa e ao Deus em sistemas que variam de uma deidade única hermafrodita ou feminina à pluralidade de panteões antigos, mais notadamente os panteões celta, egípcio, assírio, greco-romano e normando (viking).
Feiticeiro seria aquele que realiza feitiços, seja ele bruxo ou não, e feitiço, o gênero de magia cujo objetivo é interferir no estado mental, astral, físico e/ou na percepção que outra pessoa tem da realidade. A magia, por sua vez, é o uso de forças, entidades e/ou "energias" não pertencentes ao plano físico para nele interferir.



Dois Princípios Básicos na Bruxaria
A Bruxaria, sendo caracterizada pela liberdade de pensamento, acaba por apresentar um amplo leque de linhas de pensamento e de vertentes de características bastante distintas, entretanto, alguns elementos em comum podem ser apresentados a fim de que se tenha melhor compreensão do significado da bruxaria. Elencamos dois princípios comuns, em especial, que ao mesmo tempo que ajudam a compreensão, afastam conceitos equivocados calcados em histórias infantis e preconceitos medievais à prática da bruxaria.
O Respeito ao Livre-Arbítrio - Nenhum verdadeiro bruxo buscará doutrinar aqueles que têm outro credo. Para os bruxos, a fé só é verdadeira se resulta de escolha individual e espontânea. Nenhum verdadeiro bruxo realizará qualquer tipo de magia no intuito de se beneficiar de algo que prejudicará outra pessoa. Para os bruxos, cada um tem seu próprio desafio a enfrentar. Usar de qualquer subterfúgio para escapar dos desafios que se apresentam é apenas adiar uma luta que terá de ter lugar nesta ou em outras vidas. Adiar problemas é o mesmo que acumulá-los para as próximas encarnações.
A Comunhão com a Natureza - O verdadeiro bruxo respeita a natureza, e por natureza ele entende absolutamente tudo o que não é feito pelo homem, inclusive os minerais. Quando preserva a natureza, suas preocupações não são a viabilidade da manutenção da vida humana na Terra, o verdadeiro bruxo respeita a natureza simplesmente porque se sente parte dela, porque a ama. Os bruxos não acham que a natureza está à sua disposição. Os homens, os minerais, os vegetais e toda a espécie de animal são apenas colegas de caminhada, nenhum mais ou menos importante que o outro. Ainda assim, matam insetos que lhes incomodam e arrancam mato que cresce nos canteiros de flores sem dramas de consciência. Não são falsos em suas crenças nem românticos idealistas. Acreditam que conflitos fazem parte da natureza.

[editar] Caça às Bruxas na Europa Ocidental
A
Caça às Bruxas foi uma perseguição social e religiosa que começou no final da Idade Média e atinge seu apogeu na Idade Moderna. O mais famoso manual de Caça às Bruxas é o Malleus Maleficarum (Martelo das Feiticeiras), de 1484.
No passado os historiadores consideraram a Caça às Bruxas européia como um ataque de histeria supersticiosa que teria sido forjada e espelhada pela
Igreja Católica. Seguindo essa lógica, era "natural" supor que a perseguição teria sido pior quando o poder da igreja era maior, ou seja: antes da Reforma Protestante dividir a cristandade ocidental em segmentos conflitantes. Nessa visão, embora houvesse ocorrido também julgamentos no começo do período moderno, eles teriam sido poucos se comparados aos supostos horrores medievais. Pesquisas recentes derrubaram essa teoria de forma bastante clara e, ironicamente, descobriu-se que o momento mais forte da histeria contra as bruxas ocorreu entre 1550 e 1650, juntamente com o nascimento da celebrada "Idade da Razão".






Na Idade Média

Ulricus Molitoris
Virtualmente todas as sociedades anteriores ao período moderno reconheciam o poder das bruxas e, em função disso, formularam leis proibindo que crimes fossem cometidos através de meios mágicos. O período medieval não foi exceção, mas inicialmente não havia ninguém caçando bruxas de forma ativa. Esse contexto relativamente benígno permaneceu sem grandes alterações por séculos.
As posturas tradicionais começaram a mudar perto do fim da Idade Média. Pouco depois de 1300, na Europa Central, começaram a surgir rumores e pânico acerca de conspirações malígnas que estariam tentando destruir os reinos cristãos através de magia e envenenamento. Falava-se de conspirações por parte dos
muçulmanos e de associações entre judeus e leprosos ou judeus e bruxas. Depois da enorme devastação decorrente da peste negra (que vitimou 1/3 da população européia entre 1347 e 1350) esses rumores aumentaram e passaram a focar mais em supostas bruxas e "propagadores de praga".
Casos de processo por bruxaria foram aumentando lentamente, mas de forma constante, até que os primeiros julgamentos em massa apareceram no Século XV.


2) Durante a Idade Média toda e qualquer mulher que conseguia poder, passavam gradativamente a ser considerada bruxa. Bruxa em sânscrito significa “mulher sábia”. As bruxas eram denominadas sábias, até a Igreja lhes atribuir o significado secundário de mulheres dominadas por instintos inferiores. Sem mito algum, as bruxas eram apenas mulheres que conheciam e entendiam do emprego de ervas medicinais para cura de enfermidades, e colocavam em prática seus conhecimentos nos vilarejos onde habitavam. Com a chegada do Cristianismo, começando a imperar a era patriarcal, as mulheres foram colocadas em segundo plano e tidas como objetos de pecado utilizados pelo diabo. Muitas mulheres não aceitaram essa identificação e rebelaram-se. Essas, dotadas de poder espiritual, começaram a obter novamente o prestígio que haviam perdido o que passou a incomodar o poder religioso. Assim acusar uma mulher de bruxaria ficou fácil, bastava uma mulher casada perder a hora de acordar, que o marido a acusava de estar sonhando com o demônio. Perseguição às bruxas Durante o século X e XII as bruxas ressurgiram, nesse período realizaram vários processos contra elas, promovidos pelo poder civil. No entanto, tal questão veio assumir um aspecto dramático a partir do século XIV, momento em que a Igreja Católica implantou os tribunais da Inquisição com o intuito de reprimir, tanto a disseminação das seitas heréticas como a prática de magia e outros comportamentos considerados pecaminosos. Nesse período, o fenômeno se caracterizou como manifestação coletiva, de profunda repercussão no direito penal, na vida religiosa, na literatura e nas artes. Dessa forma, para que a repressão fosse eficaz, os tribunais de Inquisição se proliferaram, e os processos aumentaram rapidamente. Segundo os teóricos do assunto, a epidemia de bruxas ocorreu nos séculos XVI e XVII, no norte da França, no sul e oeste da Alemanha e em especial na Inglaterra e na Escócia, a perseguição às bruxas foi metódica e violenta. Os colonizadores ingleses levaram esse procedimento para a América do Norte, onde, em 1692, ocorreu o famoso processo contra as bruxas de Salém, em Massachusetts. Normalmente, acusavam-se as bruxas velhas, e com menor freqüência as jovens. A maioria das acusações se referia a malefícios contra a vida, a propriedade e a saúde. Também constavam denúncias de pactos com o diabo. Segundo as denúncias, as bruxas montadas em vassouras voavam pelos ares e se reuniam em lugares inabitados para celebrar a satanás e entregar-se a orgias. O iluminismo do fim do século XVII e do século XVIII, que era caracterizado pelo espírito científico e pelo racionalismo, contribuiu para o fim desse processo e para que não mais se admitisse perseguição judiciária em casos de superstições populares





Mini Teste

Hávera avaliação na turma do 7º Ano
Data: 12/03/2009
Conteúdo: Capítulo I e II do Livro: Capítulo I -> As origens da Idade Média, Capítulo II -> A Sociedade Feudal
Disciplina: História
A prova terá peso: 5,0
Será 5 questões objetivas, com cada uma com peso: 1,0

Boa Sorte!
Assinado: Prof. Ìtalo Vinícius

quarta-feira, 4 de março de 2009

Mini - Teste

Hávera avalição para a turma do 8º Ano
Data: 10/03/2009
Conteúdo: Absolutismo e Iluminismo
Disciplina : História
A avaliação terá peso 10,0
A avaliação terá 5 questões objetivas


Assinado: Prof. Ìtalo Vinícius
Boa Sorte!

Mini - Teste

Hávera Mini- Teste para a turma do 9º Ano.
Data: 10 /03/2009
Conteúdo: Imperialismo e I Guerra Mundial
A avaliação terá peso 10,0
Disciplina: História
A avaliação terá 5 questões objetivas

Boa Sorte!
Assinado: Prof. Ìtalo Vinícius

terça-feira, 3 de março de 2009

Sinopse do Filme Gandhi



INTRODUÇÃO

Depois de consumir 20 anos para ser concluída, esta obra-prima ganhou 9 Oscar em 1983, incluindo Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Ator. Com primorosos detalhes, a vida de GANDHI seus princípios e ideais explodem nas telas em cenas impressionantes
RESUMO
O filme retrata a vida de Mahatma Gandhi, considerado o principal líder da luta pela independência da Índia, após décadas de dominação do imperialismo inglês. Apesar de biográfico e de não entrar em discussões político-ideológicas, o filme mostra a situação de pobreza e exploração do povo indiano e momentos marcantes de sua luta e organização, como o terrível massacre em Amristar, onde os ingleses atingiram 15 mil homens, mulheres e crianças desarmados e a dramática marcha até o mar na qual Gandhi liderou milhares de seus conterrâneos indianos a provar que o sal marinho pertencia a todos e não era apenas uma mercadoria britânica; colocando em prática a política de desobediência civil, fundamentada no princípio da ação não violenta, considerada por ele como a maior força a ser empregada na defesa dos direitos das pessoasApesar da simplicidade, Gandhi era um homem de família rica, estudou Direito na Inglaterra e viveu na África do Sul. Pertencia ao "Partido do Congresso" que representava os interesses da maioria hindu.Foi durante a luta pela independência que surgiu a divisão político-religiosa entre hindus e muçulmanos, que culminou com a divisão da região, originando dois países, a Índia e o Paquistão
(Este filme é indicado principalmente para os alunos do 9º Ano, que observaram nas aulas o tema : Imperialismo)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)


Antecedentes:

Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.


Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.
Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a
Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.
O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.


O início da Grande Guerra


O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.


Política de Alianças


Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a
Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.
O
Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.

Desenvolvimento.


As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.


Fim do conflito


Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os
EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.

Texto Informativo 9º Ano - I - Guerra Mundial


Causas da Primeira Guerra MundialA partilha da África e Ásia, nacionalismos, concorrência econômica, corrida armamentista







Principais causas (motivos) que provocaram a Primeira Guerra Mundial:
- A partilha das terras da África e Ásia, na segunda metade do século XIX, gerou muitos desentendimentos entre as nações européias. Enquanto Inglaterra e França ficaram com grandes territórios com muitos recursos para explorar, Alemanha e Itália tiveram que se contentar com poucos territórios de baixo valor. Este descontentamento ítalo-germânico permaneceu até o começo do século XX e foi um dos motivos da guerra, pois estas duas nações queriam mais territórios para explorar e aumentar seus recursos.


- No final do século do século XIX e começo do XX, as nações européias passaram a investir fortemente na fabricação de armamentos. O aumento das tensões gerava insegurança, fazendo assim que os investimentos militares aumentassem diante de uma possibilidade de conflito armado na região;


- A concorrência econômica entre os países europeus acirrou a disputa por mercados consumidores e matérias-primas. Muitas vezes, ações economicamente desleais eram tomadas por determinados países ou empresas (com apoio do governo);


- A questão dos nacionalismos também esteve presente na Europa pré-guerra. Além das rivalidades (exemplo: Alemanha e Inglaterra), havia o pan-germanismo e o pan-eslavismo. No primeiro caso era o ideal alemão de formar um grande império, unindo os países de origem germânica. Já o pan-eslavismo era um sentimento forte existente na Rússia e que envolvia também outros países de origem eslava.

Imagens que podem ser utilizadas nos Seminários

Práticas de bruxaria na Idade Média
Sociedade Cavalheresca











Castelos Medievais e práticas de feitiçaria
Para os seminário de Cotidiano indico que acessem esse link, esta imagem fornecer uma visão panorâmica de como era as relações pessoais nas cidades medievais - http://www.igshistoryonline.co.uk/Images/Medieval%20Town.jpg

Texto Auxiliar para Seminários 7 º Ano - Feiras Medievais



As Rotas Comerciaise as Feiras Medievais



0 comercio medieval se realizava em dois níveis: entre as aldeias, castelos e burgos voltados para as necessidades locais como cereais, madeira, instrumentos de ferro, etc; entre o Ocidente e o Oriente, envolvendo artigos de luxo (tecidos finos, especiarias, perfumes, pergaminhos). Duas grandes rotas ligavam toda a Europa. A rota do norte partindo da Inglaterra, se estendia pelo mar do Norte e Báltico, alcançando a Rússia e a Escandinávia. Seus principais centros eram as cidades de Bruges (Flandres) Londres (Inglaterra) e Lubeck (Alemanha), movimentando cereais lã, sal, vidro, armas, ferro, chumbo, corantes e vinho.
A rota mediterrânea ligava as cidades italianas aos portos do norte da África (aonde chegavam caravanas árabes do interior do continente, trazendo marfim, ouro em pó, peles e plumas) e do Mediterrâneo oriental, Alexandria e Bizâncio (aonde chegavam especiarias e produtos vindos da índia e da China).
Estes importantes pólos comerciais estavam interligados por rotas terrestres e fluviais, através dos Alpes e pelos rios Rodamo, Reno, Danúbio Mosa, Vistula e Dnieper. Ao longo desses caminhos se estabeleciam às feiras medievais, locais onde, em determinadas semanas do ano, se reuniam mercadores vindos das diversas regiões com seus pro dutos variados: especiarias orientais, lãs da Inglaterra, sedas de Bagdá, brocados de Damasco, peles, cereais, madeira, cobre, ferro, estanho, alúmen sal, cerveja, vinhos mel, azeite, tintas.
As maiores feiras - Lagny-sur-Marne, Bar-sur-Aube, Provins e Troyes - estavam localizadas no condado de Champagne, no nordeste da França, região estrategicamente situada entre a rota do norte e a mediterrânea. Os condes de Champagne, para aumentar seus rendimentos, contribuíram para o desenvolvimento das feiras, dando proteção e salvo-condutos aos mercadores, facilitando o armazenamento de mercadorias, isentando-os do pagamento de impostos e perseguindo os desonestos.

A região possuía. também um importante setor manufatureiro, destacando-se os tecidos de linho de Reims e os tapetes de Provins. A partir das feiras e das cidades, centros de consumo e de trocas, a função e a importância dos cambistas e banqueiros aumentaram enormemente; desenvolveram-se praticas financeiras como o uso de letra de câmbio (promessa de pagamento de determinada soma em local diferente do da transação), empréstimos a juros, depósitos, cheques. Houve uma necessidade cada vez maior do uso da moeda para se efetuarem negócios Moedas de ouro e de prata, de valor elevado, foram cunhadas pelos governantes das cidades italianas (o florim florentino, o ducado Veneziano) e pelos reis franceses, ingleses, espanhóis e alemães.
As cidades italianas atuavam no comércio, de maneira independente umas das outras, havendo mesmo rivalidade entre elas. Mas, ao norte, surgiu uma grande associação reunindo cerca de 90 cidades ale más, denominada Liga Hanseática ou Hansa Teotônica. Sob a liderança de Lubeck, a Hansa passou a dominar e monopolizar o comércio no mar Báltico e no mar do Norte impedindo a entrada de mercadores estrangeiros nessa região.
Por volta do século XIII, Gênova, Veneza e as cidades da Liga Hanseatica, fugindo dos perigos das rotas terrestres, criaram uma via marítima direta, passando por Lisboa, Londres e Bruges. No século XIV, com a fixação dos mercadores em determinados centros como Londres, Paris, Bruges e Flandres as feiras entraram em declínio
"0 modesto comércio medieval, limitado na Alta Idade Media (séculos VI ao X) às vias fluviais, ao desenvolver-se lentamente ao longo das rotas terrestres entre os séculos XI e XIV e ao aventurar-se aos mares, de Alexandria a Riga, pelas rotas do Mediterrâneo, do Atlântico do canal da Mancha, do mar do Norte e do Báltico, preparava a expansão comercial da Europa moderna”. (LE GOFF, J., op. cit. v. 1, p. 111.)
A FEIRA DE LENDIT
0 Lendit encontrava-se na estrada que ligava Paris à abadia de Saint Denis. Cada ano, no mês de junho, expunham-se ali as relíquias. Estas procissões atraíam grandes multidões e, por ocasião destas festas, realizava-se uma feira. Possuímos um pequeno poema do século XIII, a "Convenção de Lendit11 que e como um guia da feira. Sigamos nosso autor:
Eis primeiramente os "regateadores" que vendem comestíveis a picado, os cervejeiros (a cerveja é uma bebida fermentada), "taberneiros, depois tapeceiros. Bem perto deles estão os capelistas" e depois a "feira do pergaminho" onde professores e estudantes de Paris vinham abastecer-se.
"Em seguida entro num plano, onde se vende couro cru (não 1 trabalhado) e lã. Venho pela ferraria, em seguida encontro a bateria (onde se vende metal batido e trabalhado). Cordovaneiro e albardeiro, seleiro e freeiro (vendedor de freios para cavalos) e cordoeiros cânhamo fiado e cordovão"
Eis "os que vendem o gado, vacas, bois, ovelhas e porcos. E aqueles que vendem cavalos, ronsins, palafren, cavalos de torneio, o Os melhores que se podem encontrar, jumentos, potros, palafrens. Tais como precisam condes e reis... Tudo vem a Lendit".
Participam da feira, alem de Paris, todas as cidades do norte do reino.
(Segundo M. Poête, Paris, t. I.,, A. Picard ed.. Citado por ALBA, A., op. cit. P. 134 a 136.)



terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Informações sobre aula de imperialismo no 9º Ano

Imperialismo é a política de expansão e domínio territorial, cultural e econômico de uma nação sobre outras, ou sobre uma ou várias regiões geográficas.
O imperialismo contemporâneo pode ser também denominado como neocolonialismo, por possuir muitas semelhanças com o regime vigorado entre os séculos XV e XIX, o colonialismo.
Esta prática está registada na história da humanidade através de muitos exemplos de impérios que se desenvolveram e, em muitos casos, foram aniquilados ou substituídos por outros. No entanto, o conceito, derivado de uma prática assente na teoria econômica, só surgiu no início do século XX.
O conceito de imperialismo moderno
No final do século XIX e começo do século XX, a economia mundial viveu grandes mudanças. A tecnologia da Revolução Industrial aumentou ainda mais a produção, o que gerou uma grande necessidade de mercado consumidor para esses produtos e uma nova corrida por matérias primas.
A concepção de imperialismo foi perpetrada por economistas alemães e ingleses no início do século XX. Este conceito constituiu-se em duas características fundamentais: o investimento de capital externo e a propriedade econômica monopolista. “Um país imperialista era um país que dominava economicamente o outro”, e desse modo a capitalização das nações imperialistas gradativamente se ampliava, assim como a ‘absorção’ dos países dominados, pois monopólios, mão-de-obra barata e abundante e mercados consumidores levavam ao ciclo do novo colonialismo, que é o produto da expansão constante do imperialismo.
Os países imperialistas dominaram muitos povos de várias partes do planeta, em especial dos continentes africano e asiático. Porém, a maior parte dos capitalistas e da população desses países se sobrepunham tendo como afirmativa que suas ações eram justas e até benéficas à humanidade em nome da ideologia do progresso. Dessa forma, tinham 3 visões explicativas: o etnocentrismo, baseado na idéia de que existiam povos superiores a outros (europeus superiores a asiáticos, indígenas e africanos, exemplos clássicos), da mesma forma o racismo e o darwinismo social que interpretava a teoria da evolução a sua maneira errônea, afirmando a hegemonia de alguns sobre outros pela seleção natural.
Assim, no final do século XIX e o começo do XX, os países imperialistas se lançaram numa corrida pela conquista global, o que desencadeou rivalidade entre os mesmos e concretizou o principal motivo da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à “nova era imperialista”.

Liberalismo e imperialismo
O primeiro estudo sistemático do imperialismo surgiu em 1902 com Imperialismo, do autor inglês John Hobson, para quem o fenômeno se devia à acumulação de capital excedente que devia ser exportado. Seriam motivações importantes do expansionismo a busca de novas fontes de matérias-primas e de mercados. A originalidade da obra de Hobson consiste em atribuir ao imperialismo raízes econômicas, o que forneceu as bases para a interpretação marxista.
Para o economista Joseph Schumpeter, que em sua obra mais conhecida, Capitalism, Socialism and Democracy (1942), conclui que o capitalismo acabaria por esgotar-se e dar lugar a alguma forma de controle centralizado da economia, e que a política imperialista não tem relação com a natureza do capitalismo, que é pacifista em essência. O expansionismo se deve a um impulso atávico de luta, remanescente em estruturas e camadas sociais pré-capitalistas, que dependem para sua sobrevivência de guerras e conquistas.Liberalismo e imperialismo
O primeiro estudo sistemático do imperialismo surgiu em 1902 com Imperialismo, do autor inglês John Hobson, para quem o fenômeno se devia à acumulação de capital excedente que devia ser exportado. Seriam motivações importantes do expansionismo a busca de novas fontes de matérias-primas e de mercados. A originalidade da obra de Hobson consiste em atribuir ao imperialismo raízes econômicas, o que forneceu as bases para a interpretação marxista.
Para o economista Joseph Schumpeter, que em sua obra mais conhecida, Capitalism, Socialism and Democracy (1942), conclui que o capitalismo acabaria por esgotar-se e dar lugar a alguma forma de controle centralizado da economia, e que a política imperialista não tem relação com a natureza do capitalismo, que é pacifista em essência. O expansionismo se deve a um impulso atávico de luta, remanescente em estruturas e camadas sociais pré-capitalistas, que dependem para sua sobrevivência de guerras e conquistas.

O Imperialismo do Século XIX
Os principais países que adotaram a prática do imperialismo
Reino Unido
França
Bélgica
Itália
Alemanha
Portugal
Espanha
Países Baixos
Japão
Rússia
Estados Unidos
Império Otomano O Imperialismo do Século XIX
Os principais países que adotaram a prática do imperialismo
Reino Unido
França
Bélgica
Itália
Alemanha
Portugal
Espanha
Países Baixos
Japão
Rússia
Estados Unidos
Império Otomano


Alguns exemplos do Imperialismo BritânicoAlguns exemplos do Imperialismo Britânico

África do Sul, Guerra dos Bôeres
A atual África do Sul era uma região dominada por holandeses que eram os bôeres. Com a descoberta de minas de diamante na região, a Inglaterra queria dominar e explorar esse território, dando início a Guerra dos Bôeres pela dominação dele. A Inglaterra ganhou a guerra e conseqüentemente o domínio efetivo do mesmo, dando origem à União Sul-Africana.África do Sul, Guerra dos Bôeres
A atual África do Sul era uma região dominada por holandeses que eram os bôeres. Com a descoberta de minas de diamante na região, a Inglaterra queria dominar e explorar esse território, dando início a Guerra dos Bôeres pela dominação dele. A Inglaterra ganhou a guerra e conseqüentemente o domínio efetivo do mesmo, dando origem à União Sul-Africana.

Índia, Revolta dos Cipaios, Gandhi e Imperialismo Britânico
A Índia foi mais um país afetado pelo Imperialismo Britânico, que impôs através da formalidade o domínio militar e cultural através da justificativa do Darwinismo Social e do Eurocentrismo (Europa como centro do mundo e cultura superior às outras).
Com o fim de acabar com o imperialismo britânico na Índia a população fez a Revolta dos Cipaios, em que nacionalistas indianos apoiados pela população local e pelo exército da Índia reivindicavam o direito indiano à liberdade. Mas a revolta foi sufocada pela Inglaterra. Mais tarde, Mahatma Gandhi propôs uma luta sem armas e sem sangue derramado através do boicote de produtos inglesesÍndia, Revolta dos Cipaios, Gandhi e Imperialismo Britânico
A Índia foi mais um país afetado pelo Imperialismo Britânico, que impôs através da formalidade o domínio militar e cultural através da justificativa do Darwinismo Social e do Eurocentrismo (Europa como centro do mundo e cultura superior às outras).
Com o fim de acabar com o imperialismo britânico na Índia a população fez a Revolta dos Cipaios, em que nacionalistas indianos apoiados pela população local e pelo exército da Índia reivindicavam o direito indiano à liberdade. Mas a revolta foi sufocada pela Inglaterra. Mais tarde, Mahatma Gandhi propôs uma luta sem armas e sem sangue derramado através do boicote de produtos ingleses

A Conquista do Sudeste Asiático e o Império Japonês
A conquista da Ásia foi-se aos poucos, primeiramente com o abrir de alguns portos em pequenas ilhas durante o século XVIII e antigas colônias hispano-holandesas nas Filipinas (cedida aos Estados Unidos pela Espanha depois) e ilhas da Indonésia (holandeses).
Mas a desenfreada exploração que se deu por estas bandas foi à partir da Rússia, que construiu uma estrada de ferro ligando a Rússia européia até suas margens do Pacífico Oriental, com o objetivo de influenciar e dominar a Mongólia e a China.
Já a entrada do Japão no grupo dos países imperialistas foi por pressão dos Estados Unidos e do Reino Unido de tempos. Sob muita pressão dos estadunidenses, o Japão governado formalmente por um monarca, mas quem tinha plenos poderes era o comandante das Forças Militares Japonesas, o Xogun, decidiu abrir alguns portos para os países ocidentais. Isso causou uma revolta por vários motivos na ilha, conhecido como Restauração Meiji, onde restaurava plenamente os poderes do Imperador, que fez o Japão dar um salto no desenvolvimento industrial e economico do país. Isso fez com que a concorrência entre Reino Unido, França, Rússia e os Estados Unidos ficasse mais acirrada e incluísse o Japão na disputa imperialista.
Para tanto, o exército japonês invadiu a China e obteve sucesso em suas missões, anexando ao seu território a região correspondente à Manchúria, as atuais Coréias e a Ilha de Formosa. Na tentativa de expulsar os japoneses, os chineses buscaram apoio - em vão - da Rússia. Este país teve de indenizar o Japão.
O Reino Unido começou sua investida, através de acordos comerciais com o Imperador da China. Em 1839, o Imperador proíbe o comércio de Ópio em seu território, cujo era comercializado pelo Reino Unido na Índia. Mas os britânicos não acataram as ordens e continuaram a comercializar a droga. Como punição o governo chinês afunda alguns navios britânicos.
Este fato serve de pretexto para o Reino Unido declarar guerra à China. Com uma marinha superior a da chinesa o Reino Unido vence, e como pagamento ao vencedor a China teve que ceder a Ilha de Hong-Kong e abrir diversos portos.
Com o domínio meridional da China, a Indochina cedida pela França, devido à Guerra dos Sete Anos, o Reino Unido conquistou a hegemonia também do Sudeste Asiático. Nesse decorrer de tempos ocorreram várias revoltas, uma muito importante ocorreu na Índia, mas ela foi sufocada, e assim os britânicos abocanham de vez a Índia integrando-a como parte de seu Império Colonial. Já no ano de 1895, a China sofre sua pior humilhação, a partilha de seu território em áreas de influência entre: Reino Unido, França, Japão, Alemanha e Rússia, isso gerou a Revolta dos Boxers.
Para vencer essa batalha, as potências européias e nipônica, tiveram que se unir e com muita luta conseguiram vence-la. Já os Estados Unidos recolonizaram as Filipinas e conquistaram e anexaram ilhas como o Havaí entre outras.
Em 1884, teve início a Conferência de Berlim, que reuniu representantes de potências européias para promover a "partilha amigável" do continente africano. As maiores beneficiadas com a partilha foram a França e a Inglaterra, com maior número de colônias em áreas economicamente mais interessantes. A Conferência de Berlim não contou com participação de nenhum representante africano, a partilha foi feita sem qualquer consulta ou uma participação dos povos que seriam atingidos pelas decisões, sem levar em conta os aspectos culturais e étnicos de cada povo.A Conquista do Sudeste Asiático e o Império Japonês
A conquista da Ásia foi-se aos poucos, primeiramente com o abrir de alguns portos em pequenas ilhas durante o século XVIII e antigas colônias hispano-holandesas nas Filipinas (cedida aos Estados Unidos pela Espanha depois) e ilhas da Indonésia (holandeses).
Mas a desenfreada exploração que se deu por estas bandas foi à partir da Rússia, que construiu uma estrada de ferro ligando a Rússia européia até suas margens do Pacífico Oriental, com o objetivo de influenciar e dominar a Mongólia e a China.
Já a entrada do Japão no grupo dos países imperialistas foi por pressão dos Estados Unidos e do Reino Unido de tempos. Sob muita pressão dos estadunidenses, o Japão governado formalmente por um monarca, mas quem tinha plenos poderes era o comandante das Forças Militares Japonesas, o Xogun, decidiu abrir alguns portos para os países ocidentais. Isso causou uma revolta por vários motivos na ilha, conhecido como Restauração Meiji, onde restaurava plenamente os poderes do Imperador, que fez o Japão dar um salto no desenvolvimento industrial e economico do país. Isso fez com que a concorrência entre Reino Unido, França, Rússia e os Estados Unidos ficasse mais acirrada e incluísse o Japão na disputa imperialista.
Para tanto, o exército japonês invadiu a China e obteve sucesso em suas missões, anexando ao seu território a região correspondente à Manchúria, as atuais Coréias e a Ilha de Formosa. Na tentativa de expulsar os japoneses, os chineses buscaram apoio - em vão - da Rússia. Este país teve de indenizar o Japão.
O Reino Unido começou sua investida, através de acordos comerciais com o Imperador da China. Em 1839, o Imperador proíbe o comércio de Ópio em seu território, cujo era comercializado pelo Reino Unido na Índia. Mas os britânicos não acataram as ordens e continuaram a comercializar a droga. Como punição o governo chinês afunda alguns navios britânicos.
Este fato serve de pretexto para o Reino Unido declarar guerra à China. Com uma marinha superior a da chinesa o Reino Unido vence, e como pagamento ao vencedor a China teve que ceder a Ilha de Hong-Kong e abrir diversos portos.
Com o domínio meridional da China, a Indochina cedida pela França, devido à Guerra dos Sete Anos, o Reino Unido conquistou a hegemonia também do Sudeste Asiático. Nesse decorrer de tempos ocorreram várias revoltas, uma muito importante ocorreu na Índia, mas ela foi sufocada, e assim os britânicos abocanham de vez a Índia integrando-a como parte de seu Império Colonial. Já no ano de 1895, a China sofre sua pior humilhação, a partilha de seu território em áreas de influência entre: Reino Unido, França, Japão, Alemanha e Rússia, isso gerou a Revolta dos Boxers.
Para vencer essa batalha, as potências européias e nipônica, tiveram que se unir e com muita luta conseguiram vence-la. Já os Estados Unidos recolonizaram as Filipinas e conquistaram e anexaram ilhas como o Havaí entre outras.
Em 1884, teve início a Conferência de Berlim, que reuniu representantes de potências européias para promover a "partilha amigável" do continente africano. As maiores beneficiadas com a partilha foram a França e a Inglaterra, com maior número de colônias em áreas economicamente mais interessantes. A Conferência de Berlim não contou com participação de nenhum representante africano, a partilha foi feita sem qualquer consulta ou uma participação dos povos que seriam atingidos pelas decisões, sem levar em conta os aspectos culturais e étnicos de cada povo.